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Marte
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Where there is no vision, the
people perish.
- Proverbs 29:18
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Marte é o quarto planeta partindo do Sol e é
normalmente referido como o Planeta Vermelho. As rochas, solo e céu
têm uma tonalidade vermelha ou rosa. A cor vermelha característica
foi observada por astrónomos ao longo da história. Os romanos
atribuíram-lhe este nome, em honra ao deus da guerra. Outras civilizações
deram-lhe nomes semelhantes. Os antigos egípcios chamaram-lhe Her
Descher que significa o vermelho.
Antes da exploração espacial, Marte era
considerado o melhor candidato para ter vida extra-terrestre. Os astrónomos
pensaram ver linhas rectas que se cruzavam na superfície. Isto
levou à crença popular que seres inteligentes construíram
canais de irrigação. Em 1938, quando Orson Welles transmitiu
uma novela por rádio baseada num clássico de ficção
científica A Guerra dos Mundos de H.G. Wells, muita gente acreditou
na história da invasão dos marcianos, o que quase chegou
a causar uma situação de pânico.
Outra razão para os cientistas acreditarem na
existência de vida em Marte tinha a ver com as aparentes alterações
periódicas de cores na superfície do planeta. Este fenómeno
levou à especulação de que determinadas condições
levariam à explosão de vegetação marciana
durante os meses quentes e provocavam o estado latente das plantas durante
os períodos frios.
Em Julho de 1965, a Mariner 4 transmitiu 22 fotografias
de perto de Marte. Foi revelada unicamente uma superfície contendo
muitas crateras e canais naturais mas nenhuma evidência de canais
artificiais ou água corrente. Finalmente, em Julho e Setembro de
1976, as sondas Viking 1 e 2 pousaram na superfície de Marte. As
três experiências biológicas realizadas a bordo das
sondas descobriram actividade química inesperada e enigmática
no solo marciano, mas não forneceram qualquer evidência clara
da presença de microorganismos vivos no solo perto dos locais onde
poisaram. De acordo com os biologistas da missão, Marte é
auto-esterilizante. Eles acreditam que a combinação da radiação
solar ultravioleta que satura a superfície, a extrema secura do
solo e a natureza oxidante da química do solo impedem a formação
de organismos vivos no solo marciano. A questão de ter havido vida
em Marte em algum passado distante permanece contudo aberta.
Outros instrumentos não encontraram sinais de
química orgânica nos seus locais de poiso, mas forneceram
uma análise definitiva e precisa da composição da
atmosfera marciana e encontraram traços de elementos que não
tinham sido previamente detectados.
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Indice
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A atmosfera de Marte é bastante diferente da
atmosfera da Terra. É composta principalmente por dióxido
de carbono com pequenas porções de outros gases. Os seis
componentes mais comuns da atmosfera são:
Dióxido de Carbono (CO2):
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95.32%
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Azoto (N2):
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2.7%
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Árgon (Ar):
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1.6%
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Oxigénio (O2):
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0.13%
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Água (H2O):
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0.03%
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Néon (Ne):
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0.00025 %
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O ar marciano contém apenas cerca de 1/1,000
da água do nosso ar, mas mesma esta pequena porção
pode condensar, formando nuvens que flutuam a uma grande altitude na atmosfera
ou giram em volta dos vulcões mais altos. Podem-se formar bancos
de neblina matinal nos vales. No local de aterragem da sonda Viking 2,
uma fina camada de água congelada cobre o solo em cada inverno.
Há evidências de que no passado uma atmosfera
marciana mais densa pode ter permitido que a água corresse no planeta.
Características físicas muito parecidas com costas, gargantas,
leitos de rios e ilhas sugerem que alguma vez existiram grandes rios no
planeta.
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Temperatura
e Pressão
A temperatura média registada em Marte é
-63° C (-81° F) com uma temperatura máxima de 20° C
(68° F) e mínima de -140° C (-220° F).
A pressão atmosférica varia semestralmente
em cada local de aterragem. O dióxido de carbono, o maior constituinte
da atmosfera, congela de modo a formar uma imensa calote polar, alternadamente
em cada polo. O dióxido de carbono forma uma grande cobertura de
neve e evapora-se novamente com a chegada da primavera em cada hemisfério.
Quando a calote do polo sul é maior, a pressão diária
média observada pela sonda Viking 1 tem o valor baixo de 6.8 milibars;
em outras épocas do ano chega a atingir o valor de 9.0 milibars.
As pressões do local da sonda Viking 2 eram 7.3 e 10.8 milibars.
Em comparação, a pressão média na Terra é
1000 milibars.
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Massa (kg) |
6.421e+23
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Massa (Terra = 1) |
1.0745e-01
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Raio equatorial (km) |
3,397.2
|
Raio equatorial (Terra = 1) |
5.3264e-01
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Densidade média (gm/cm^3) |
3.94
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Distância média ao Sol (km) |
227,940,000
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Distância média ao Sol (Terra = 1) |
1.5237
|
Período de rotação (horas) |
24.6229
|
Período de rotação (dias) |
1.025957
|
Período orbital (dias) |
686.98
|
Velocidade média orbital (km/seg) |
24.13
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Excentricidade orbital |
0.0934
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Inclinação do eixo (graus) |
25.19
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Inclinação orbital (graus) |
1.850
|
Gravidade à superfície no equador (m/seg^2) |
3.72
|
Velocidade de escape no equador (km/seg) |
5.02
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Albedo geométrico visual |
0.15
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Magnitude (Vo) |
-2.01
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Temperatura mínima à superfície |
-140°C
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Temperatura média à superfície |
-63°C
|
Temperatura máxima à superfície |
20°C
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Pressão atmosférica (bars) |
0.007
|
Composição atmosférica |
|
Dióxido de Carbono (C02) |
95.32%
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|
Azoto (N2) |
2.7%
|
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Árgon (Ar) |
1.6%
|
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Oxigénio (O2) |
0.13%
|
|
Monóxido de Carbono (CO) |
0.07%
|
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Água (H2O) |
0.03%
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Néon (Ne) |
0.00025%
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Kripton (Kr) |
0.00003%
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Xénon (Xe) |
0.000008%
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Ozono (O3) |
0.000003%
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Vistas de Marte
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O Interior
de Marte
O conhecimento actual do interior de Marte sugere
que pode ser constituído por uma crusta fina, semelhante
à da Terra, um manto e um núcleo. Utilizando quatro
parâmetros, a dimensão e massa do núcleo de
Marte podem ser determinados. No entanto, apenas são conhecidos
três desses quatro parâmetros, que são a massa
total, a dimensão de Marte e o momento de inércia.
A massa e a dimensão foram determinados em pormenor em
missões anteriores. O momento da inércia foi determinado
pela sonda Viking e por valores Doppler do Pathfinder, pela medida
da taxa de precessão de Marte. O quarto parâmetro,
necessário para completar o modelo do interior, será
obtido por futuras missões. Com os três parâmetros
conhecidos, o modelo é significativamente reduzido. Se
o núcleo marciano é denso (composto de ferro) semelhante
ao da Terra, ou os meteoritos SNC são originários
de Marte, então o raio mínimo do núcleo seria
de cerca de 1300 quilómetros. Se o núcleo é
feito de material menos denso, tal como uma mistura de enxofre
e ferro, o raio máximo seria provavelmente de menos de
2000 quilómetros. (Copyright 1998 by Calvin J. Hamilton)
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Mapa Topográfico
de Marte
Esta imagem é um mapa topográfico
de Marte recentemente divulgado. A topografia completa de Marte
tem cerca de 19 milhas (30 quilómetros), uma vez e meia as
altitudes encontradas na Terra. O aspecto mais curioso do mapa é
a diferença entre o hemisfério Norte baixo e suave
e o hemisfério Sul com muitas crateras, que é, em
média, cerca de três milhas (cinco quilómetros)
mais alto do que o norte. (Cortesia GSFC/NASA)
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Hemisfério
Schiaparelli
Esta imagem é um mosaico do hemisfério
Schiaparelli de Marte. O centro da imagem é perto da cratera
de impacto Schiaparelli, com 450 quilómetros (280 milhas)
de diâmetro. As estrias escuras com margens brilhantes emanando
das crateras na região Oxie Palus, à esquerda e acima
na imagem, foram causadas pela erosão e/ou depósito
pelo vento. Áreas brancas brilhantes a sul, incluindo a bacia
de impacto Hellas no extremo inferior direito, estão cobertas
por dióxido de carbono congelado. (Cortesia USGS)
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Vales Marineris
Esta imagem é um mosaico do hemisfério
dos Vales Marineris de Marte. É uma vista semelhante à
que se poderia ver de uma nave espacial. O centro da cena mostra
todo o sistema de desfiladeiros Vales Marineris, com mais de 3,000
quilómetros (1,860 milhas) de comprimento e cerca de 8 quilómetros
(5 milhas) de profundidade, que se estende de Noctis Labyrinthus,
o sistema de falhas tectónicas em forma de arco, a oeste,
até ao terreno caótico a leste. Muitos imensos canais
de rios antigos começam no terreno caótico e nos desfiladeiros
no centro-norte e correm para norte. Muitos dos canais fluíram
até uma bacia chamada Acidalia Planitia, que é a área
escura no extremo norte desta fotografia. Os três vulcões
Tharsis (pontos vermelho escuro), cada um com cerca de 25 quilómetros
(16 milhas) de altura, são visíveis a oeste. Existem
terrenos muito antigos cobertos por muitas crateras de impacto a
sul dos Vales Marineris. (Cortesia USGS)
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Abismo
Candor Central - Vista oblíqua
Esta imagem mostra parte do Abismo Candor nos Vales
Marineris. Está centrado na latitude -5.0, longitude 70.0.
O ponto de vista é de norte olhando para o abismo. A geomorfologia
do Abismo Candor é complexa, modelada por forças tectónicas,
perda de massa, vento e talvez por água e vulcanismo. (Cortesia
USGS)
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Abismo
Candor Ocidental (Cor Melhorada)
Esta fotografia (centrada na latitude 4° S,
longitude 76° W) mostra áreas centrais dos Vales Marineris,
incluindo o Abismo Candor (em baixo à esquerda), Ophir Chasm
(em baixo à direita), e Hebes Chasm (acima à direita).
Níveis de depósitos complexos nos desfiladeiros podem
ter ocorrido em lagos, e se aconteceu, estes são de grande
interesse em futuras pesquisas de vida fóssil em Marte. Os
depósitos de tom rosa no Abismo Candor podem ser devidos
a alterações hidrotérmicas e à produção
de óxidos de ferro cristalino. ((Geissler et al., 1993, Icarus
106,380). Fotos da Viking Orbiter Números 279B02 (violeta),
279B10 (verde) e 279B12 (vermelho) com uma resolução
de 240 metros/pixel. A fotografia tem 231 quilómetros de
largura. O norte está a 47° do topo, no sentido horário.)
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Deslizamento
nos Vales Marineris
Apesar de os Vales Marineris terem sido originados
como uma estrutura tectónica, foram modificados por outros
processos. Esta imagem mostra uma vista em pormenor de um deslizamento
da parede sul dos Vales Marineris. Este deslizamento removeu parcialmente
a borda da cratera que está no planalto adjacente aos Vales
Marineris. Note-se a textura dos depósitos por onde o deslizamento
fluiu pelo solo dos Vales Marineris. Podem ser vistas várias
camadas distintas nas paredes da depressão. Estas camadas
podem ser regiões de composição química
ou propriedades mecânicas distintas na crusta marciana. (Copyright
Calvin J. Hamilton; Legenda: LPI)
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3 Vistas
do TEH de Marte em Oposição
Estas vistas do Telescópio Espacial Hubble
fornecem a cobertura mais completa e detalhada do Planeta Vermelho,
alguma vez vista da Terra. As fotografias foram obtidas em 25 de
Fevereiro de 1995, quando Marte estava a uma distância de
103 milhões de quilómetros (65 milhões de milhas).
Para surpresa dos pesquisadores, Marte tem mais nuvens do que o
visto em anos anteriores. Isto significa que o planeta está
mais frio e mais seco, porque o vapor de água na atmosfera
congela para formar nuvens de cristais de gelo. As três imagens
mostram as regiões de Tharsis, Vales Marineris e Syrtis Major.
(Crédito: Philip James, Universidade de Toledo; Steven Lee,
Universidade de Colorado; e NASA)
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Primavera
em Marte:
A melhor vista do Planeta Vermelho, do Hubble
Esta vista de Marte do Telescópio Espacial
Hubble, da NASA, é a fotografia mais nítida alguma
vez obtida da Terra, superada apenas pelas imagens em pormenor enviadas
pela sondas espaciais que visitaram o planeta. A fotografia foi
obtida em 25 de Fevereiro de 1995, quando Marte estava a uma distância
de cerca de 103 milhões de quilómetros (65 milhões
de milhas) da Terra.
Por ser Primavera no hemisfério norte de
Marte, muito do dióxido de carbono congelado à volta
da calote de água gelada sublimou, e a calote regrediu até
ao tamanho do seu núcleo de água congelada, com várias
centenas de milhas de diâmetro. A abundância de porções
de nuvens brancas indica que a atmosfera é mais fria do que
o observado por sondas espaciais na década de 1970. Notam-se
nuvens matinais ao longo da borda ocidental (à esquerda)
do planeta. Estas formaram-se durante a noite quando a temperatura
de Marte baixa e a água na atmosfera congela e forma nuvens
de cristais de gelo. O vulcão Ascraeus Mons, que se ergue
a 25 quilómetros (16 milhas) acima das planícies que
o circundam, emerge da camada de nuvens próximas da borda
ocidental. Os Vales Marineris estão abaixo à esquerda.
(Crédito: Philip James, Universidade de Toledo; Steven Lee,
Universidade de Colorado; e NASA)
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Origem
da Corrente do Canal Ravi Vallis
Esta imagem da parte inicial de Ravi Vallis mostra
uma porção do canal com 300 quilómetros (186
milhas). Tal como muitos outros canais que desembocam nas planícies
norte de Marte, Ravi Vallis teve a sua origem numa região
de terreno desmoronado e quebrado ("caótico") nos
planaltos mais antigos e cheios de crateras. As estruturas nestes
canais indicam que foram cavadas por água líquida
em correntes a grande velocidade. O início abrupto do canal
aparentemente sem afluentes, sugere que a água foi libertada
em grande pressão de uma camada limitada do solo congelado.
À medida que a água era libertada e corria, a superfície
desmoronava, produzindo a quebra e a derrocada aqui mostradas. Podem
ser vistas nesta imagem três destas regiões de material
desmoronado caótico, ligadas por um canal cujo leito foi
limpo por água corrente. A corrente neste canal era de oeste
para leste (da esquerda para a direita). Este canal, por fim, liga-se
a um sistema de canais que fluem para norte para a bacia Chryse.
(Copyright Calvin J. Hamilton; Legenda: LPI)
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Ilhas de
Linhas Aerodinâmicas
A água que escavou os canais no norte e
leste do sistema de desfiladeiros dos Vales Marineris tem um tremendo
poder erosivo. Uma consequência desta erosão foi a
formação de ilhas de linhas aerodinâmicas onde
a água encontra obstáculos no seu caminho. Esta imagem
mostra duas ilhas deste tipo que se formaram devido ao desvio da
água provocado por duas crateras com 8 a 10 quilómetros
(5-6 milhas) de diâmetro, próximas da boca do Vallis
na Chryse Planitia. A água correu de sul para norte (de baixo
para cima na imagem). A altura da escarpa que circunda a ilha de
cima é de cerca de 400 metros (1,300 pés), e a escarpa
que circunda a ilha do sul tem cerca de 600 metros (2,000 pés)
de altura. (Copyright Calvin J. Hamilton; Legenda: LPI)
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Rede de
Vales
Ao contrário do mostrado nas duas imagens acima, muitos sistemas
em Marte não mostram evidências de inundações
catastróficas. Pelo contrário, mostram uma semelhança
com sistemas de drenagem na Terra, onde a água corre mais
lentamente durante maiores intervalos de tempo. Tal como na Terra,
os canais aqui mostrados juntam-se para formar canais maiores.
No entanto, estas redes de vales estão menos
desenvolvidas do que os sistemas de drenagem na Terra, faltando
aos exemplos marcianos canais pequenos que alimentam vales grandes.
Por causa da ausência de canais pequenos nas redes de vales
marcianas, acredita-se que os vales foram escavados pela água
corrente e não pela água da chuva. Apesar da água
líquida ser actualmente instável na superfície
de Marte, estudos teóricos indicam que a água corrente
pode ter formado redes de vales se a água correu por baixo
de uma camada protectora de gelo. Em alternativa, pelo motivo de
as redes de vales estarem confinadas a regiões relativamente
velhas de Marte, a sua presença pode indicar que Marte já
teve um clima mais quente e húmido no início da sua
história. (Copyright Calvin J. Hamilton; Legenda: LPI)
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Calote do Polo
Sul
Esta imagem mostra a calote do polo sul de Marte
tal como aparece no seu tamanho mais pequeno, com cerca de 400 quilómetros
(249 milhas). Consiste principalmente de dióxido de carbono
congelado. Esta calote de dióxido de carbono nunca derrete
completamente. O gelo parece avermelhado devido à poeira
que foi incorporada. (Cortesia NASA)
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Calote
do Polo Norte
Esta imagem representa uma vista oblíqua da calote do polo
norte de Marte. Ao contrário do polo sul, a calote do polo
norte provavelmente consiste de água congelada. (Copyright
Calvin J. Hamilton)
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Terreno Polar
Laminado
Uma das descobertas da sonda Mariner 9 foi que
a calote polar sul de Marte é feita de camadas finas ou lâminas
de gelo e sedimento. Quatro anos mais tarde, em 10 de Outubro de
1976, a sonda Viking 2 obteve esta fotografia da calote polar norte
marciana. As camadas visíveis ocorreram como resultado de
poeira levada pelo vento para a calote polar. Por existirem variações
climáticas nas calotes, elas expandem-se e contraem-se. As
camadas de sedimento de poeira tendem a tornar-se mais espessas
perto dos polos onde os depósitos de gelo permanecem durante
longos períodos de tempo. A espessura dos depósitos
indica que foram formados durante variações climáticas
cíclicas e não durante alterações anuais.
Enquanto o gelo se afasta de uma região, o vento expõe
as camadas esculpindo vales e escarpas. A formação
dos depósitos em camadas é um processo actualmente
activo. (Copyright 1998 por Calvin J. Hamilton)
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Campo de Dunas
Esta imagem mostra diversos tipos de dunas que
se encontram no campo de dunas circumpolar norte. Esta imagem reduzida
mostra uma secção de dunas transversais. A imagem
completa tem um campo de dunas transversais à esquerda e
dunas do tipo "barchan" à direita com uma zona
de transição entre elas. As dunas transversais estão
orientadas perpendicularmente à direcção predominante
do vento. São longas e lineares e frequentemente unem-se
às vizinhas numa junção em "Y" num
ângulo pequeno. As dunas do tipo barchan são pequenos
montes em forma de crescente com as pontas na direcção
do vento. Estas dunas são comparáveis em dimensão
às maiores dunas encontradas na Terra. (Copyright Calvin
J. Hamilton)
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Tempestade
de Poeira Local
Tempestades de poeira local são relativamente
comuns em Marte. Têm tendência para ocorrer em áreas
de gradientes topográficos e/ou térmicos elevados
(normalmente perto das calotes polares), onde os ventos de superfície
seriam mais fortes. A tempestade tem várias centenas de quilómetros
de extensão e está localizada perto do extremo da
calote do polo sul. Algumas tempestades locais crescem, outras extinguem-se.
(Copyright Calvin J. Hamilton; legenda de LPI)
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Rocha Branca
Esta imagem mostra uma formação menos
conhecida e invulgar em Marte. É normalmente denominada de
"Rocha Branca". A formação branca é
o preenchimento de uma cratera erodida, mas exactamente como foi
formada não foi ainda satisfatoriamente explicado. A Rocha
Branca não foi formada por processos polares porque está
situada perto do equador a uma latitude de -8 graus e uma longitude
de 355 graus. Foi modificada por erosão eólica mostrando
características de erosão transversais e longitudinais.
(Copyright 1998 por Calvin J. Hamilton)
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A
Atmosfera Marciana
Esta imagem oblíqua obtida pela sonda orbital
Viking mostra uma ténue faixa da atmosfera marciana. A fotografia
está tirada para nordeste através da bacia Argyre.
A bacia Argyre tem cerca de 600 quilómetros de diâmetro
com uma borda escarpada com cerca de 500 quilómetros de espessura.
(Copyright 1997 by Calvin J. Hamilton)
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Resumo das
Luas de Marte
A tabela seguinte mostra o raio, massa, distância
do centro do planeta, o descobridor e a data da descoberta de cada uma
das luas de Marte:
Lua
|
#
|
Raio
(km)
|
Massa
(kg)
|
Distância
(km)
|
Descobridor
|
Data
|
Fobos
|
I
|
13.5x10.8x9.4
|
1.08e+16
|
9,380
|
A. Hall
|
1877
|
Deimos
|
II
|
7.5x6.1x5.5
|
1.80e+15
|
23,460
|
A. Hall
|
1877
|
Topo
|
Terra |
Marte | Júpiter
|
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